Um AI fantasma do passado pode ser seu guia em museus do futuro.

A inteligência artificial (IA) está transformando a maneira como interagimos com museus e experiências culturais. Com a colaboração entre o Metropolitan Museum of Art e a OpenAI, agora é possível que os visitantes conversem com um “fantasma” do passado, uma IA que traz à vida personagens históricos e conta sobre suas histórias e artefatos.

## Chave de Leitura

– A IA pode criar experiências interativas e imersivas em museus, permitindo que os visitantes conversem com personagens históricos virtuais.
– A colaboração entre o Met e a OpenAI resultou na criação de Natalie Potter, uma socialite dos anos 1930 que interage com os visitantes sobre um vestido de casamento da época.
– Essa abordagem pode ser crucial para engajar o público com história, arte e cultura, especialmente em um mundo cada vez mais digital.

## A Reaparição de Natalie Potter

O Metropolitan Museum of Art está apresentando uma nova experiência tecnológica em sua exposição “Sleeping Beauties: Reawakening Fashion”, onde os visitantes podem conversar com uma IA representando uma mulher da década de 1930. Essa iniciativa, fruto da parceria entre o museu e a OpenAI, traz Natalie Potter à vida através do modelo de linguagem mais recente da empresa.

### Interagindo com Natalie

Para acessar Natalie, os visitantes podem usar seus smartphones e enviar mensagens a ela, como se estivessem conversando com um chatbot. Através dessas interações, eles podem aprender detalhes sobre o vestido de casamento da década de 1930 que faz parte da exposição, bem como sobre a vida e o mundo da época de Natalie.

### Recriando o Passado

A criação de Natalie envolveu treinar o modelo de IA da OpenAI com uma base de dados abrangente, incluindo jornais, cartas e outros documentos da época. Isso permite que a IA não apenas regurgite fatos, mas também imite a linguagem, as crenças e a abordagem de conversação comuns àquele período histórico.

### Além das Palavras

Além da interação por texto, a experiência conta com um recurso extra que utiliza a tecnologia de geração de vídeo da OpenAI. Ao perguntar a Natalie sobre uma foto do vestido, os visitantes têm a opção de “reanimar” a imagem, vendo um vídeo gerado por IA da mulher no vestido se movimentando.

## Viajando no Tempo com a IA

A colaboração entre o Met e a OpenAI demonstra o potencial da IA em trazer o passado à vida de maneira interativa e imersiva. Ao invés de serem meros observadores passivos, os visitantes se tornam participantes ativos, podendo explorar a exposição de uma forma personalizada e envolvente.

### Engajando o Público

Essa abordagem pode ser crucial para envolver o público com história, arte e cultura, especialmente em um mundo cada vez mais digital. Quando grande parte das informações está disponível online, iniciativas como essa podem ser fundamentais para despertar o interesse e a curiosidade das pessoas.

### Precisão e Confiabilidade

Claro, ainda existem desafios a serem superados, como lidar com alucinações e garantir que as informações e representações sejam precisas e fiéis aos personagens históricos. Mas o projeto pioneiro do Met e da OpenAI estabelece um precedente promissor para futuros empreendimentos nessa área.

## Conclusão

A intrigante colaboração entre o Metropolitan Museum of Art e a OpenAI demonstra como a IA pode transformar a experiência dos visitantes em museus, trazendo o passado à vida de uma maneira interativa e envolvente. Ao criar personagens históricos virtuais, como a fascinante Natalie Potter, essa iniciativa abre um novo caminho para engajar o público com o patrimônio cultural de uma forma inovadora e cativante.

Um AI fantasma do passado pode ser seu guia em museus do futuro.
Source: techradar.com


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