Recentemente, emergiram alarmes sobre o Microsoft Copilot a partir de uma postagem no LinkedIn, sugerindo que a ferramenta poderia acessar dados de repositórios privados do GitHub, revelando um desafio significativo para a segurança de dados.
O pano de fundo da descoberta
O que ocorreu no LinkedIn?
Uma simples postagem no LinkedIn pegou muitas pessoas de surpresa ao afirmar que o Microsoft Copilot, por meio do ChatGPT, poderia acessar gado de repositórios privados do GitHub. Essa informação gerou uma onda de preocupações em torno da **privacidade de dados** e da sua **segurança**.
O início da investigação

Assim que os envolvidos no cenário digital perceberam a gravidade do assunto, um time da Lasso, uma empresa de segurança digital, começou a investigar. Logo chegaram a uma descoberta peculiar conhecida como “Zombie Data”, referência a dados que embora privados, ainda estão acessíveis devido a caches em mecanismos de busca como o Bing.
Encontrando dados do passado
Uma busca rápida evidenciou que alguns repositórios, que agora eram privados, haviam sido acessados anteriormente, em sua versão pública. Essas revelações levaram o time a se perguntar: Quão seguros realmente estão nossos dados se podem ser recuperados de formatos antigos? Parecia que a resposta estava nos “Zombie Data” que continuavam a assombrar os usuários.
As Ramificações da Revelação
A pesquisa mais ampla
Com isso, o time da Lasso se perguntou quantos outros repositórios estavam em situações semelhantes. Utilizando ferramentas como o Google BigQuery, eles conseguiram mapear um número alarmante de repositórios que seguiram um caminho semelhante. O que eles descobriram foi um verdadeiro **mar de dados expostos** que deveriam ser privados.
A ressonância da descoberta
O impacto dessa investigação fez com que a Microsoft fosse avisada. Em resposta, a empresa minimizou a situação como uma questão de “baixa severidade”, mas ainda assim agiu rapidamente para resolver o problema. Mudanças foram feitas no Bing e a questão estava longe de ser resolvida.
As lições aprendidas
Essas descobertas revelaram **um lado sombrio** da utilização de ferramentas como o Copilot. A confiança em caches e em dados altamente sensíveis pode ter implicações sérias. As organizações precisam ser mais cautelosas e assumir uma postura mais proativa quando se trata da **proteção de dados**.
Conclusão
Em um mundo onde dados são a nova moeda, a questão dos “Zombie Data” levanta alertas sobre a fragilidade da segurança nas plataformas digitais. Sem dúvida, as organizações devem estar atentas e implementar medidas para cuidar do que é de sua propriedade. Porque, uma vez que os dados saem, a luta para recuperá-los pode ser mais difícil do que se imagina.